Na Mata Real, onde acabaram por vencer com justiça, os "castores" inauguram o marcador por William, aos 41 minutos, sofreram o empate aos 54, na primeira intervenção no jogo de Amuneke, e garantiram o triunfo aos 62, quando William bisou, apontando o seu quinto golo na prova.
Com este triunfo, o Paços de Ferreira passou a somar 14 pontos, ultrapassando o Vitória de Guimarães, 10.º da geral com 13 pontos e menos um jogo, e juntando-se à União de Leiria e Naval 1.º de Maio, no grupo dos oitavos.
O Nacional, com os mesmos 21 pontos, manteve o quarto posto, mas pode ser ultrapassado pelo Marítimo (19 pontos), se este vencer, domingo, na recepção ao Rio Ave, e ser apanhado pelo Sporting (18), que recebe sábado a União de Leiria.
Os primeiros instantes do jogo mostraram um Nacional mecanizado e confiante e um Paços de Ferreira algo receoso e a errar muitos passes, sugerindo uma vantagem que raramente se verificou.
A defesa subida do Nacional e a utilização de Roncatto, jogador mais criativo do que Leonel Olímpio, como organizador de jogo dos "castores" foram trunfos bem explorados pelos locais.
William marcou aos 41 minutos, após avisos aos 13 e 17, beneficiando de uma falha de Felipe Lopes, que não conseguiu acertar na bola colocada por Maykon, desde o seu meio-campo, para se isolar e, já na área, bater Bracalli.
Numa primeira parte equilibrada e sem grandes oportunidades de golo, o Nacional teve em Rúben Micael o jogador mais inconformado, mas foi Pecnik, por quatro vezes, quem visou a baliza de Cássio.
O destaque vai para uma "bomba", de livre, aos 30 minutos, e, na sequência do lance, foi Jorginho a substituir o guarda-redes, já batido, a impedir o remate vitorioso do internacional esloveno.
O Nacional entrou forte no segundo tempo e, aos 54 minutos, Amuneke, na primeira intervenção no jogo, restabeleceu a igualdade, após assistência na esquerda de Mateus, aproveitando um passe errado de Pedrinha.
O Paços de Ferreira não acusou a igualdade e oito minutos volvidos, aos 62, e com alguma felicidade, William recolocou a equipa em vantagem, ao beneficiar de um ressalto na área, após uma primeira defesa de Bracalli a remate de Ciel, e atirou para a baliza deserta.
O jogo ficou mais dividido e aberto, com o Paços a poder dilatar a vantagem por duas vezes, aos 76 e 90, em lances concluídos por Pedrinha e Ciel, mas a última e mais escandalosa oportunidade de golo pertenceu ao Nacional e a Mateus, aos 94, mas o internacional angolano, servido por João Aurélio, atirou por cima quando tinha a baliza aberta.
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