«Num dia especial para o clube, pois é dia de aniversário. Não falo só do resultado, mas do nosso desempenho e da dignidade em defender este emblema, com uma postura combativa. Se pudermos juntar a isso um resultado positivo, melhor ainda», disse o técnico.
O clube comemora no domingo o 103.º aniversário, no dia em que visita o Marítimo, no Estádio dos Barreiros.
«Este é um jogo com um enquadramento diferente, embora seja a vitória aquilo que nos move, motiva e que iremos tentar alcançar», reconheceu o técnico em relação à rivalidade com o adversário.
O treinador do Nacional considerou ainda que a sua equipa chega melhor a este “dérbi”, apesar de o Marítimo vir de duas vitórias consecutivas, com Gil Vicente e Arouca.
«Quem chega melhor ao dérbi é o Nacional, na medida em tem mais três pontos e uma melhor posição na tabela (6.º) do que o Marítimo (11.º), embora esta possa ficar diluída se houver um resultado negativo neste confronto», disse.
O treinador lembrou, no entanto, que os resultados imediatos «têm o significado que têm» e aludiu mesmo, em comparação, aos resultados menos positivos do FC Porto e a tudo o que se disse, para agora ser o Arouca a roubar pontos ao Benfica.
«Este campeonato tem uma palavra que é chave e essa palavra é equilíbrio. Houve um abaixamento de potencial, na generalidade dos clubes, em termos da aquisição e da qualidade daquilo que compram e isso esbateu algumas diferenças», sustentou.
Manuel Machado entende que existem dois ou três clubes acima, mas que em momentos essa diferença pode diminuir.
O técnico dos madeirenses justificou que existe um «abaixamento de potencial nos clubes» e na sua qualidade e que por isso se notam diferenças menos significativas em termos pontuais na tabela e que uma série de bons resultados pode mudar tudo.
Em relação ao Nacional, o técnico entende ter uma equipa competitiva, com jogadores jovens, e que é mais saudável do que aquele que encontrou à chegada.
«Somos uma equipa competitiva, como temos dado provas, estando no primeiro terço da tabela e esperamos ter condições e capacidade para manter o grupo coeso, motivado e disponível para poder chegar à ponta final da prova, nos lugares da frente».
Já o Marítimo tem, segundo Manuel Machado, «argumentos muito interessantes»: «Possui um bloco defensivo, onde os laterais sobem muito e os centrais são coesos e muito fortes no jogo aéreo. No meio-campo tem uma mescla de jogadores de contenção e de criatividade e na frente têm uma gama de soluções muito ao nível do que o Nacional apresenta».
Manuel Machado entende que os maritimistas têm soluções para terem uma equipa competitiva, com ambição de chegar a um objetivo semelhante ao Nacional, um lugar de acesso às competições europeias.
O Nacional, sexto classificado, com 16 pontos, desloca-se no domingo, ao Estádio dos Barreiros, para defrontar o Marítimo 11.º classificado, com 13 pontos, num desafio agendado para as 16h00 e que será arbitrado pelo lisboeta Hugo Miguel.
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