O presidente do Conselho de Arbitragem da Federação Portuguesa de Futebol (FPF), Vítor Pereira, caraterizou como «lógica» a distinção feita pela IFFHS que considerou Pedro Proença o melhor árbitro de 2012.
«É o corolário lógico daquilo que foi esta época irrepetível do Pedro Proença e dos seus colegas de equipa nas competições nacionais e internacionais. Não poderia ser outro árbitro a obter este prémio. Sentimos-nos satisfeitos e recompensados enquanto responsáveis da arbitragem em Portugal. É fruto do mérito dos árbitrios em questão, mas também pode ser distribuído por todo o pais e por todos os dirigentes e técnicos», referiu Vítor Pereira em declarações ao SAPO Desporto.
As criticas à arbitragem são uma constante e, também em declarações ao SAPO Desporto, Pedro Proença afirmava não saber «se o futebol nacional merece este tipo de reconhecimentos». Vítor Pereira prefere «não entrar nesse ping pong», deixando claro que «algumas críticas são construtivas e bem vindas», outras, «as dispensáveis», «são as que têm efeitos preversos e estratégicos e essas os árbitros já as conseguem identificar e dão a importância relativa que têm».
«Vivemos num país livre, as pessoas têm liberdade de opinar», sublinhou.
Quando questionado sobre se haverá, num futuro a médio prazo, mais árbitros portugueses ao mais alto nível, Vítor Pereira lembra que «só se consegue chegar, na melhor das hipóteses, à primeira categoria ao fim de nove épocas», mas que têm trabalhado nesse sentido.
Já sobre a prestação de João Ferreira, que dirigiu o Benfica-FC Porto, o dirigente afirmou que a sua «opinião deve ser partilhada no âmbito da equipa».
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