“Em primeiro lugar, estou satisfeito com os jogadores que temos e sinto que os novos jogadores estão mais fortes, mas todas as equipas têm a possibilidade de contratar jogadores em Janeiro de forma a equilibrar o plantel”, observou Jorge Jesus, em entrevista à Benfica TV.
O treinador fez o balanço da época passada, durante a qual levou os “encarnados” à conquista do título nacional e da Taça da Liga, e da primeira parte da presente temporada, em que o Benfica chega ao fim do ano com oito pontos de atraso em relação ao FC Porto.
“Vim para o Benfica para ser campeão muitas vezes. A festa no Marquês de Pombal, com toda aquela manifestação de benfiquismo... penso que nenhum clube em Portugal consegue juntar tantos adeptos como naquele dia. Quero voltar lá e sei que vou voltar”, assinalou.
Jorge Jesus reconheceu que a época 2010/2011 não está a correr como esperava, mas continua “a acreditar no título” e assegurou que “o grupo está convicto da possibilidade de recuperar” o atraso para o FC Porto.
“Sabemos que não é fácil e que não temos muita margem para fraquejar, mas sentimos que o nosso adversário está muito incomodado connosco, mesmo a oito pontos. Em relação aos critérios de arbitragem também foi mau, porque não só nos prejudicaram, como favoreceram o nosso rival nos primeiros jogos, que foram determinantes para lhes dar confiança para o resto da primeira volta”, denunciou.
Jesus considerou os recentes elogios do presidente do clube portuense, Pinto da Costa, uma “estratégia para colocar os adeptos do Benfica contra o seu treinador” e advertiu que “o FC Porto tem um treinador jovem (André Villas-Boas), que ainda tem muito para perceber o que é pressão”.
Sobre a goleada por 5-0 sofrida no Estádio do Dragão, o técnico foi enfático: “Todos os benfiquistas podem ter essa certeza, a minha convicção é que eu estava a fazer o melhor para aquele jogo e para vencer aquela partida”.
Jorge Jesus manifestou-se ainda “defensor a 100 por cento da profissionalização da arbitragem” e afirmou ter ficado “extremamente satisfeito” por Paulo Bento ter sido designado seleccionador nacional, “por ser ele, mas principalmente, por ser um português”.
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