Em entrevista ao jornal O Jogo, João Palhinha falou de vários temas da atualidade, tais como a sensação Viktor Gyokeres, o Sporting, seleção, e ainda da transferência gorada para o Bayern.
"Gyokeres? Eu acho que estavam todos distraídos. Acho que estavam um bocadinho a dormir, para ser sincero. Já comentei com pessoas próximas que não percebo como é que um jogador da qualidade do Gyokeres e com o poder físico que tem, acho encaixaria bem em qualquer equipa de Inglaterra, como é que sai para a liga portuguesa, apesar de ter ido para o Sporting, que é um grande clube e tem mérito na sua contratação. O Sporting conseguiu contratá-lo e ainda bem porque tem sido uma mais-valia em todos os jogos. O rendimento dele tem sido muito alto no campeonato português e certamente o Sporting vai ganhar muito dinheirinho com ele", referiu.
O médio deixou ainda rasgados elogios a Rúben Amorim, ao referir que o antigo técnico tem capacidade para orientar um grande clube europeu. "O Rúben é um treinador com muita qualidade, um dos melhores de Portugal, tem feito um excelente trabalho desde o Braga. Tem um conhecimento profundo do jogo e tem uma relação de proximidade com os jogadores. Da maneira como está a crescer, não ficará em Portugal muito mais tempo. Não será por falta de oportunidades que ele não sairá de Portugal. Ele sonha e ambiciona ganhar mais um título pelo Sporting e depois futuro es- tará nas suas mãos. Capaz de assumir o Liverpool? Sim, claro, embora a pressão seja diferente. Quando se treina um grande clube português, temos a pressão dos adeptos e da dimensão do próprio clube, que nos obriga a ganhar. Quando se treina o Liverpool, temos a pressão dos adeptos, do clube, e do mundo inteiro. Da maneira como está a crescer penso que será uma questão de tempo", atirou.
Palhinha falou ainda da transferência falhada para o Bayern. "Trata-se de uma história do passado, mas obviamente vai marcar a minha carreira. Esse episódio na altura foi um murro no estômago, mas a vida seguiu em frente e resta-me trabalhar para que um dia tenha uma oportunidade semelhante à que tive nessa altura. Sabemos que muitas vezes o comboio não passa duas vezes. Mas enfim, não me quero focar nisso. Se não aconteceu é porque não tinha de acontecer... infelizmente. Mas estou cá para trabalhar, dar o máximo e continuar a crescer como jogador. Quanto ao resto, já me transcende, não podia fazer mais do que fiz. Não quero pensar muito mais nisso, faz parte do passado e quero seguir em frente", terminou.
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