No final da Assembleia Geral, Pinto da Costa falou e não poupou os críticos em especial André Villas-Boas.
"Ao senhor associado Villas-Boas, quero dizer-lhe que pela primeira vez na sua vida de portista veio a uma Assembleia Geral. Veio para dizer mal, para propor a recusa das contas, sem pensar nos prejuízos que isso trazia para o FC Porto. Espero que reconsidere, que não venha ler papéis com números que lhe põem à frente. Que venha à Assembleia Geral dizer o que lhe vai na alma, não dizer o que lhe escrevem num papel para ele vir aqui dizer", disse.
O relatório e contas do FC Porto relativo à época desportiva 2022/2023, cujo balanço final foi de 47,6 milhões de euros negativos, foi aprovado pelos sócios dos 'dragões' em Assembleia Geral (AG) ordinária.
A reunião magna do emblema 'azul e branco' ditou a aprovação de 434 associados (uma taxa favorável de aproximadamente 53%), 187 votos contra e 198 abstenções, num universo de 819 associados, apesar das fortes críticas de André Villas-Boas, putativo candidato à presidência portista, no que concerne à política de remunerações dos órgãos da SAD.
Os resultados dos relatório e contas individual e consolidado, apresentados pelo administrador financeiro Fernando Gomes - e submetidos a um único sufrágio conjunto - já haviam sido ratificados pelos acionistas da SAD em 23 de novembro, aos quais se junta agora o aval da massa associativa.
A reunião contou com intervenções, entre outros, de André Villas-Boas, Nuno Lobo, assumido candidato presidencial, Angelino Ferreira, antigo administrador da SAD 'azul e branca', e Fernando Madureira, líder da claque Super Dragões.
O evento decorreu no Dragão Arena, face à grande afluência esperada e aos incidentes de violência que marcaram a recente AG extraordinária para aprovação de novos estatutos, e começou pelas 21:00 de quarta-feira, tendo-se prolongado pela madrugada do dia seguinte.
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