O presidente do FC Porto, Pinto da Costa, afirmou no sábado, em entrevista ao Porto Canal, que David Carmo foi contratado para tapar “uma grande lacuna” no plantel, face à saída do central congolês Mbemba.
“Tínhamos o Pepe, que é um monstro, no bom sentido, e vai continuar a ser, tenho a certeza, também o Fábio Cardoso, que foi uma revelação, porque em todos os jogos cumpriu sempre. E tínhamos o Mbemba, que foi pendular”, explicou o líder portista.
O central congolês queria, no entanto, “um salário de sete milhões de euros limpos” para continuar.
“Quando um jogador, seja ele quem for, pede a um clube como o FC Porto, ou a qualquer clube português, sete milhões de euros limpos, acho que era mais simpático dizer: ‘Olhe, não tenho condições para continuar, tenho outros objetivos e gostei muito de estar aqui’. E ia à vida dele”, explicou o líder portista.
“Os clubes não podem pensar agora que por termos dado 20 milhões de euros ao Sporting de Braga, vamos dar 10 milhões por qualquer indivíduo. Temos os pés no chão, temos consciência que temos um bom plantel e temos um treinador que sabe tirar o máximo rendimento dos jogadores”, garantiu.
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