António Salvador disse na sexta-feira que decidiu se recandidatar à presidência do Sporting de Braga por causa dos vários apelos que recebeu e recusou a ideia de que o processo possa ter desestabilizado a equipa.
«Já há muito tempo que tinha tomado a decisão de não continuar, mas não pude deixar de ser sensível aos muitos apelos que recebi nas últimas horas, dos próprios jogadores, para que não deixasse este clube», afirmou no final do jogo com a Académica, da oitava jornada da I Liga de futebol, que terminou com o triunfo dos "estudantes" por 1-0.
O dirigente recusou a ideia de que a semana conturbada em torno da sua continuidade (Salvador disse na quarta-feira que não se recandidataria) possa ter influenciado negativamente a equipa, que realizou uma má exibição.
«Não afetou nada. Os jogadores são profissionais, sabem quais são as suas responsabilidades, que têm que fazer o seu trabalho no dia-a-dia e têm que dar tudo dentro do campo. Sabemos também que todos temos que dar um pouco mais do que se calhar temos dado e, se conseguirmos isso, vai ser mais fácil ganhar a seguir», disse.
Os bracarenses somaram na sexta-feira a terceira derrota consecutiva no campeonato e saíram do estádio debaixo de muitos assobios e lenços brancos.
«É um momento difícil, estamos conscientes disso, as coisas não têm corrido tão bem como todos gostaríamos, mas todos sabemos que esta equipa foi totalmente remodelada no início da época. Acreditamos nos seus profissionais, na equipa técnica e não é este momento menos bom que vai pôr em causa todo este trajeto que delineamos para o presente e para o futuro», garantiu.
Para António Salvador, «este é o momento da família bracarense se unir em prol do clube e da equipa».
«Desde que eu estou no clube sempre conseguimos ultrapassar estes momentos menos bons com força, união e o apoio dos nossos adeptos», concluiu.
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