Um golo de Kelvin, já para lá da hora, lançou a “equação” “Benfica de 2012/2013 igual a três nadas” e fechou praticamente as contas do “tri” do FC Porto na I Liga de futebol.
A 11 de maio de 2013, na penúltima jornada da I Liga, FC Porto e Benfica defrontavam-se no Estádio do Dragão. Os “encarnados” entravam a liderar o campeonato com dois pontos de vantagem sobre os portistas, mas a margem inverteu-se no segundo minuto das compensações finais concedidas pelo árbitro Pedro Proença.
Foi o pé esquerdo de um jovem brasileiro, que ainda hoje continua em “lista de espera” para singrar no “onze” dos tricampeões nacionais, que motivou a “explosão” de euforia no Estádio do Dragão e colocou o treinador do Benfica, Jorge Jesus, de joelhos junto ao banco de suplentes.
As imagens do lance, que valeu um triunfo por 2-1, continuam a passar no “Espaço K” do museu do FC Porto e fazem as delícias do presidente do clube, Pinto da Costa, que admitiu, numa visita ao novo espaço dos “dragões”, em outubro do ano passado, ter visto a jogada “mais de 50 vezes”.
Se para o FC Porto se estendia a passadeira para o terceiro título consecutivo, para o Benfica era o primeiro de três pesadelos em apenas 15 dias, num dos mais negros meses de maio da história do clube da Luz.
Apenas quatro dias depois, em Amesterdão, na final da Liga Europa, o Benfica voltou a ceder nos descontos e novamente quando o resultado parecia estar a fechar com um empate 1-1, desta vez frente ao Chelsea.
O “gigante” sérvio Ivanovic “fez” de “pequeno Kelvin” e acabou com as aspirações dos “encarnados”, a quem de nada valeu a boa exibição reconhecida pela crítica, elogios que se diluíram na “memória coletiva” de uma equipa já “presa por arames”.
Passava uma semana da confirmação do “tri” do FC Porto e o Benfica tinha a oportunidade de atenuar os “estragos” na final da Taça de Portugal, frente ao Vitória de Guimarães.
O Benfica até esteve a vencer, com um golo de Gaitan à meia hora de jogo, mas, na segunda parte, e em apenas dois minutos, o Guimarães deu a volta ao resultado, por Soudani (79) e Ricardo (81), e derrubou a peça que restava nesta sucessão de desaires dos “encarnados”.
Quando o “filme” se preparava para entrar na “ficha técnica”, ainda ficou reservado o “extra” das imagens de Óscar Cardozo a pedir explicações a Jorge Jesus, numa atitude a quente que colocou o goleador paraguaio com um pé na porta de saída.
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