Numa entrevista publicada no site do jornalista, Dembélé revela que o grande objetivo de Sérgio Conceição quando regressou ao FC Porto era fazer o clube regressar aos seus tempos de glória.
"Quando Sérgio Conceição chegou [ao FC Porto], o seu principal objetivo era fazer com que o clube voltasse a ter a mentalidade vencedora que ele conhecia. Era inconcebível que o FC Porto não vencesse. Ele tornou os jogadores psicologicamente fortes e fê-los perceber o que significa vestir esta camisola. O FC Porto é um história, uma região, é toda uma paixão pelo clube. Quando jogamos representamos uma região", disse.
O treinador adjunto dos azuis e brancos recordou ainda as duas partidas frente ao Benfica, a contar para a Primeira Liga, nas quais os dragões levaram a melhor sobre as águias.
"Sabíamos que o FC Porto era capaz. Agora, nem sempre é fácil demonstrar tudo em campo. Já há muito tempo que o Benfica não tinha estatísticas daquelas, sem remates à baliza. Foi uma grande surpresa para muitos (...). Estávamos confiantes, calmos e com muito orgulho. Quando defrontamos o Benfica a segunda vez, podiamos ficar com 10 pontos de atraso. Estamos a sete pontos e era claro para nós que tinhamos de "pegar o touro pelos cornos". Entre a derrota frente a nós a 25 de agosto e o jogo no Dragão, o Benfica só tinha perdido duas vezes. Eles vieram até nós e fizemos a coisa certa: vencemos e bem", afirmou.
Siramana abordou ainda a relação de Iker Casillas com o plantel portista. O técnico revelou que não foi possível colocar o guarda-redes por uns minutos em jogo, apesar dos pedidos dos adeptos nas redes sociais.
O adjunto de Conceição revelou que o técnico fez da presença de Iker uma prioridade.
"O Iker é uma lenda do futebol mundial e ter a oportunidade de partilhar com ele sabendo que passou pelo seu problema cardíaco, pelos problemas de saúde da mulher, para nós foi normal e lógico que ele estivesse lá para levantar os troféus. Ele fez o grupo crescer e evoluir, fez parte dele. O treinador fez da sua presença uma prioridade. Tem inteligência para não ser muito intrusivo, mas permanecer muito presente para apoiar os jogadores"
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