Na primeira grande entrevista depois de ter sido eleito presidente do Sporting, Godinho Lopes disse que não faz sentido haver uma segunda volta eleitoral, até porque «os estatutos não o permitem».
«Com um voto se ganha, com um voto se perde. Neste momento estou a pensar em unir os sportinguistas. Quero ter o Bruno de Carvalho ao meu lado, como os demais candidatos, para servimos o Sporting. Uma segunda volta não faz sentido, até porque os estatutos não permitem. Ninguém está à espera do poder pelo poder», disse Godinho Lopes, esta segunda-feira, ao programa da SIC Notícias Dia Seguinte.
O presidente do clube de Alvalade disse ainda que, com ele na direcção, «Moutinho não teria saído».
«Comigo, o FC Porto não levava o João Moutinho, a não ser pela cláusula de rescisão. Não vamos vender jogadores para pagar salários. Oferecer um capitão de cinco anos não faz sentido, a não ser que se bata a cláusula de rescisão, o que é diferente». Explicou.
Ainda não foi desta que a chegada de Domingos Paciência, actual técnico do Sporting de Braga, foi confirmada por Godinho Lopes, apesar da insistência das perguntas.
«Conheço o Domingos Paciência pelo que tem feito ao serviço do futebol português. E também temos de respeitar muito a instituição que é o Sporting de Braga. É preciso acabar com estas fantasias. Desde o primeiro momento que o treinador está escolhido e, quando acabar a época, ele será anunciado», afirmou.
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