"Quero ser campeão pelo Benfica e fazer uma boa carreira na Liga Europa, porque assim estarei mais próximo de justificar uma próxima convocatória para a selecção argentina e estar presente no Mundial", disse o avançado argentino, após uma sessão de autógrafos numa grande superfície comercial, com a presença de dezenas de associados do clube da Luz.
Ainda sobre o Benfica, Saviola alertou para a necessidade da equipa encarar com "respeito e seriedade" o próximo adversário da Taça de Portugal, o Grupo Desportivo de Monsanto, da II Divisão B.
Para Saviola, "às vezes", torna-se "mais difícil" defrontar equipas pequenas que "levam a relaxar e a não jogar com a intensidade habitual", razão pela qual sugere que a equipa "seja humilde" e encare o jogo "como se fosse do campeonato".
A qualificação para o Mundial2010 "arrancada a ferros" pela Argentina veio também à conversa, com Saviola a referir o seu "alívio" por se ter concretizado, uma vez que a selecção alvi-celeste "tem de estar sempre presente nos Mundiais por ser um potência futebolística".
Confessou a sua satisfação pelas chamadas dos seus companheiros Di Maria e Aimar, porque isso "é bom para eles e para o Benfica", que vê os seus jogadores "valorizados" e mostra que Diego Maradona "está atento à carreira do Benfica e dos argentinos que o representam".
Sobre o embate de apuramento para o Mundial entre o Uruguai e a Argentina, confessou ter "sofrido um pouco" por dele depender o apuramento do seu país, e riu-se quando o questionaram sobre o duelo individual entre os seus colegas da Luz, Maxi Pereira e Di Maria.
"Foi uma marcação forte do Maxi ao Di Maria, mas já sabia que o Uruguai ia jogar com dureza e intensidade elevada pela rivalidade e porque tinha chances de que qualificar directamente se vencesse", explicou Saviola, que reconheceu que a Argentina ganhou "com alguma sorte".
Voltou a rir-se quando confrontado com a reacção de Diego Maradona no final do jogo quando sugeriu àqueles que não acreditaram na selecção que fossem "chupar": "Fiquei surpreendido, como toda a gente, embora saiba que Maradona é uma pessoa muito genuína e espontânea e que falou sob um estado de euforia e de rancor acumulado. A frio não teria dito o que disse…", afiançou.
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