Rui Jorge Rego é o novo candidato à presidência do Sporting. O advogado, de 46 anos, foi secretário da Mesa da Assembleia-Geral do clube durante o mandato de Godinho Lopes, entre 2011 e 2013, e assumiu esta sexta-feira, num comunicado enviado à imprensa que se vai candidatar.
Se for eleito, Rui Jorge Pego promete "além da paixão pelo clube, uma visão de futuro, a ambição no negócio, a cultura de exigência empresarial e ainda o foco na competição e capacidade financeira".
Para o mandato, Rui Jorge Rego quer uma gestão profissional na SAD, parcerias estratégicas para o investimento, internacionalizar a marca 'Sporting' e rever os estatutos, para "devolver o clube aos sócios e ao associativismo".
Rui Jorge Rego junta-se a Frederico Varandas, João Benedito, Pedro Madeira Rodrigues, Dias Ferreira, Fernando Tavares Pereira e José Maria Ricciardi na corrida à presidência do Sporting visto que Bruno de Carvalho e Carlos Vieira estão suspensos e, por isso, impedidos de participar nas eleições.
Leia a apresentação da candidatura na íntegra:
"Sporting: Gestão e Crescimento
Gestão profissional da SAD, parcerias estratégicas para investimento, internacionalização da marca e novos modelos de negócio. Estas são as propostas da equipa de Rui Jorge Rego, advogado, 46 anos de idade, desde sempre ligado ao Sporting e ao desporto. O projeto e a equipa integram: paixão pelo Clube, visão de futuro, ambição no negócio, cultura de exigência empresarial, foco na competição e capacidade financeira.
• Gestão profissional na SAD: líderes de topo focados em ganhar títulos, gerar receitas e afirmar um Clube global, competente na indústria do futebol.
• Parcerias estratégicas: dinheiro para investir em jogadores; novas receitas e geografias de expansão.
• Internacionalizar: mercados preferenciais - Brasil, China e África.
• Revisão os estatutos: sarar feridas internas, devolver o Clube aos sócios e ao associativismo.
UM PROJETO – 10 PRIORIDADES
1. A Direção pede ao Presidente da Assembleia Geral que elabore o projeto de revisão dos estatutos, com autonomia e independência. O presidencialismo não faz sentido. É preciso devolver autonomia a todos os órgãos sociais do Clube.
2. A Direção nomeia um Chairman para a SAD; profissional de topo com forte ligação ao Sporting. Zela pela eficácia e transparência da gestão, mas também pelos valores do Clube.
3. O Presidente do Clube lidera o Conselho de Administração da SAD. Conduz o plano estratégico e representa o acionista maioritário.
4. O Presidente recruta para a SAD um CEO entre os melhores profissionais da indústria, com três objetivos claros: ganhar títulos, gerar lucros e globalizar o Sporting.
5. Baixar custos e crescer a partir do patamar de sustentabilidade. As parcerias estratégicas permitem ao Sporting fazer mais e melhor, gastando menos.
6. Ter os melhores jogadores. O plantel tem de integrar as promessas da formação e as estrelas contratadas com apoio dos parceiros. Isto reduz custos e aumenta a competitividade.
7. Aumentar a receita, as redes de contactos e investir onde o Sporting pode crescer mais, e mais depressa. Criar uma plataforma internacional de negócios, com parceiros na China, Brasil e África.
8. Investir no scouting e na Academia, que tem perdido energia e competitividade. É preciso rever o percurso de afirmação dos jogadores e sua valorização. A identidade formadora do Sporting é o seu maior ativo nos mercados internacionais.
9. A modalidades - ditas amadoras - gerem orçamentos acima dos 20 milhões de euros. É preciso gestão profissional, alicerçada nos mesmos princípios da SAD: formação; contas saudáveis; internacionalização; gestão e crescimento. Queremos mais modalidades, sucesso desportivo, mas também desporto para todos e serviços para os sócios, simpatizantes e cidadãos em geral.
10. Realizar programas escolares, em Portugal e nas comunidades espalhadas pelo mundo, promovendo o Amor ao Sporting nas novas gerações em todas as geografias."
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