Continua a dar que falar a saída de Mile Svilar do Anderlecht. O pai do jovem guarda-redes do Benfica revelou, esta sexta-feira, que o filho chegou a ser ameaçado por um dirigente do emblema belga, no decorrer do processo de transferência para os 'encarnados'.
"O treinador [do Anderlecht] teve uma conversa com o Mile e disse que não tinha confiança nele, que sentia que o melhor era ele ser emprestado ao Beveren. E depois o meu filho, com 17 ou 18 anos, foi ameaçado por um alto dirigente do Anderlecht, que disse que era um lutador de rua e que ia lutar connosco. Tudo isto fez com que o Mile decidisse sair do Anderlecht. A decisão foi só dele. Como pai, senti-me obrigado a agir e pedi ao dirigente que não voltasse a ameaçar o meu filho, e pedi ao advogado que encontrasse a melhor solução", afirmou o pai do guarda-redes do Benfica, em entrevista ao jornal 'The Last News'.
"Fico satisfeito que o Anderlecht tenha recebido dois milhões e meio de euros, mais dez por cento de uma futura venda, com apenas dois jogos realizados. Se ele tivesse feito 20, 30 ou 40 jogos talvez a verba fosse ainda maior", acrescentou o pai do jovem guardião belga.
Recorde-se que Mile Svilar, de apenas 18 anos, tornou-se esta semana o guarda-redes mais jovem de sempre a jogar na Liga dos Campeões, frente ao Manchester United.
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