Paulo Bento não tem dúvidas que a diferença do treinador português, e que lhe confere um estatuto de grande qualidade, passa por ser «astuto, metódico e intuitivo»
«O treinador português cria identidade e ao mesmo tempo é astuto, metódico, estuda o adversário, e tem por trás uma boa equipa, e, tal como os jogadores portugueses, é intuitivo. Agregando tudo, falamos da qualidade do treinador português», disse o selecionador nacional.
Paulo Bento vai na sua segunda experiência como técnico principal e duas situações diferentes, já que um clube e uma seleção são realidades diferentes.
«Sou contra a ideia de que se tem de ser psicólogo na seleção. Treina-se, apenas de forma diferente. Tem de se ter algum cuidado na gestão física. E as grandes diferenças estão no tempo e no espaço que há entre as idas à seleção. A grande desvantagem é só nos encontrarmos passados três meses», frisou.
Ainda assim, admitiu que poderá «haver diferença na abordagem nos treinos nas duas semanas em que a Seleção Nacional se vai reunir daquela que houve para a fase de apuramento».
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