A I Liga de futebol 2021/2022 arranca esta sexta-feira com apenas quatro alterações no comando técnico das 18 equipas e com os três grandes a iniciarem, em conjunto, um segundo campeonato com os mesmos treinadores, o que não acontecia desde 2007.
Tal como Sporting, FC Porto e Benfica, outros 11 clubes seguraram os treinadores que terminaram a última edição do campeonato, sendo que apenas quatro decidiram renovar a liderança técnica - ao contrário do que sucedeu no início da temporada passada, quando metade (nove) dos emblemas da I Liga iniciou a prova com novos timoneiros.
Mesmo os promovidos Estoril-Praia, Vizela e Arouca não escapam à ‘regra’ e seguem com os mesmos treinadores, à semelhança de Sporting de Braga (Carlos Carvalhal), Santa Clara (Daniel Ramos), Famalicão (Ivo Vieira), Belenenses SAD (Petit), Gil Vicente (Ricardo Soares), Tondela (Pako Ayestarán), Portimonense (Paulo Sérgio) e Marítimo (Julio Velázquez).
O estorilista Bruno Pinheiro, de 44 anos, e o vizelense Álvaro Pacheco, de 50, são os únicos estreantes no escalão maior do futebol nacional, no qual só os espanhóis Ayestarán e Velázquez ‘destoam’ da maioria lusa que ocupa os ‘bancos’.
As mudanças
Jorge Simão deixou o campeonato belga e regressou a Paços de Ferreira - onde já tinha treinado em 2015/2016 – para substituir Pepa, que rumou ao Vitória de Guimarães, emblema que em 2020/21 teve quatro técnicos, o último dos quais Moreno, de forma interina.
Com a saída de Vasco Seabra, o Moreirense recorreu precisamente a um dos treinadores que passou pelos vitorianos na época transata, João Henriques, enquanto o Boavista viu o experiente Jesualdo Ferreira dar lugar a João Pedro Sousa.
Regresso ao passado
Sporting, com Rúben Amorim, FC Porto, com Sérgio Conceição, e Benfica, com Jorge Jesus, iniciam, ao mesmo tempo, uma segunda edição da I Liga com os mesmos treinadores, repetindo o que sucedeu há 14 anos.
Depois de terem começado a temporada 2006/2007 no comando dos três grandes, Jesualdo Ferreira (FC Porto), Paulo Bento (Sporting) e Fernando Santos (Benfica) voltaram a sentar-se nos bancos das mesmas equipas na primeira jornada de 2007/2008.
No entanto, Fernando Santos acabaria por ser rendido pelo espanhol José Antonio Camacho logo após esse primeiro jogo, que culminou num empate a uma bola com o Leixões, no Estádio do Bessa.
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