Dominador, agressivo e perigoso. Assim foi o Sporting nesta primeira parte do clássico com o FC Porto. Num jogo onde todas as atenções recaíam sobre João Moutinho e o seu polémico regresso a Alvalade - hoje sempre vaiado -, quem brilha é a equipa leonina, que está a realizar uma grande exibição.
A partida começou mesmo com alguns minutos de atraso, face ao arremesso de bolas de golfe e maçãs para o relvado, onde o alvo é sempre o ex-médio leonino. Após a agitação, rolou a bola e o Sporting mostrou desde cedo a sua atitude. Postiga fez aos 3’ o primeiro remate do jogo e Liedson desperdiçou outra boa ocasião de golo aos 7’, ao atirar ao lado. Contudo, Falcao lançou um aviso ao Sporting, desperdiçando uma grande oportunidade isolado perante Rui Patrício.
O equilíbrio inicial foi evoluindo para uma hegemonia clara do Sporting, sobretudo por ‘culpa’ de Postiga e Valdés no ataque e da segurança do meio-campo, hoje blindado por Pedro Mendes, Maniche e André Santos. Talvez por isso, João Moutinho e Belluschi não encontram espaço para criar lances de ataque e Hulk e Varela quase não tocaram na bola.
O pressing do Sporting fez ainda mossa no último reduto portista, com Fernando a perder de forma pouco habitual algumas bolas junto da sua defesa. Todavia, Rolando e Maicon mostram-se mais atentos.
Aos 23’, Pedro Mendes assustou Helton com um monumental disparo à trave, mas seria aos 37’ que os adeptos leoninos finalmente gritariam golo. Valdés foge pelo meio, deixa Maicon para trás e assina o 1-0 com classe e muita tranquilidade. Os portistas reclamaram falta, mas Jorge Sousa nada assinala.
Foi o corolário lógico do domínio do Sporting, submetendo o FC Porto à sua defesa e que deu justiça ao resultado ao intervalo.
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