O presidente da Comissão de Arbitragem (CA) da Liga Portuguesa de Futebol Profissional (LPFP) admitiu, esta terça-feira, alguns erros de arbitragem no encontro da 4ª jornada, ente Guimarães e Benfica.
"No primeiro fora de jogo, assinalado a Saviola, o árbitro (Olegário Benquerença) deveria ter prosseguido com o lance, mas penalizou o atacante. O árbitro assistente não estava bem colocado".
Também quanto ao lance que o Benfica pediu grande penalidade, na falta de um defesa sobre Carlos Martins, Vítor Pereira reconheceu que "deveria ter sido assinalado grande penalidade".
Já quanto à falta sobre Aimar, também dentro da grande área, Vítor Pereira tem as suas dúvidas, mas na sua opinião, teria de assinalar penálti: "Ao vivo ficamos com a noção de que é o defesa quem joga a bola, olhando na TV o que se percebe é que o avançado interpõe o pé entre a bola e o defensor e este corta a bola e também a perna do avançado. Este é um lance complicado de vislumbrar à vista desarmada”, explicou.
No que diz respeito ao fora-de-jogo assinalado a Cardozo, Vítor Pereira aceita a decisão de Olegário Benquerença, porque o "jogador está ligeiramente adiantado. Ainda por cima é uma decisão difícil para o árbitro. Ele não pode estar a olhar para os dois lados ao mesmo tempo."
"Não analisamos clubes nem jogadores e recordo que todas as nomeações de árbitros são feitas com as melhores das intenções", deixou bem claro o presidente da CA.
Vítor Pereira fez, esta terça-feira, o balanço das arbitragens praticadas nas primeiras cinco jornadas da I e II Liga, na sede da LPFP, no Porto.
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