O primeiro-ministro de Timor-Leste, Xanana Gusmão, afirmou hoje, em comunicado enviado à agência Lusa, que Eusébio foi o «grande herói do futebol português» e não vai morrer na memória dos timorenses.
«Foi com profunda tristeza que soube da notícia da morte de Eusébio, o grande herói do futebol português que inspirou várias gerações em todo o mundo», salienta o primeiro-ministro timorense.
Segundo Xanana Gusmão, o "Pantera Negra" foi também uma referência para os timorenses «não só pelo seu empenho e dedicação enquanto desportista», mas também pelas suas «excecionais qualidades humanas».
«Neste momento de dor, expresso as minhas sentidas condolências a todos os seus familiares e a todos os portugueses. Eusébio não morreu nas nossas memórias», conclui no comunicado.
O antigo jogador português visitou Timor-Leste em março de 2003 no âmbito da campanha «Uma bola por Timor», uma iniciativa do Sindicato dos Jogadores Profissionais de Futebol, tendo ajudado a distribuir mais de quatro mil bolas de futebol no país.
Eusébio da Silva Ferreira morreu no domingo, às 04h30, vítima de paragem cardiorrespiratória.
O "Pantera Negra" ganhou a Bola de Ouro em 1965 e conquistou duas Botas de Ouro (1967/68 e 1972/73). No Mundial de Inglaterra, em 1966, foi considerado o melhor jogador e foi o melhor marcador, com nove golos, levando Portugal ao terceiro lugar.
Eusébio nasceu a 25 de janeiro de 1942 em Lourenço Marques (atual Maputo), em Moçambique.
O corpo do antigo jogador de futebol Eusébio está em câmara ardente no Estádio da Luz, porta 1 (acesso pela porta 11), desde as 17h30 de domingo, com a missa a realizar-se hoje, às 16h00, na Igreja do Seminário no Largo da Luz, após o que o corpo segue para o cemitério do Lumiar, onde o funeral se realiza às 17h00.
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