O Arouca perdeu hoje uma oportunidade de ouro para reforçar a vantagem na corrida à I Liga, ao empatar a uma bola com o Benfica B, na Tapadinha, num jogo que só registou alguma emoção nos 10 minutos finais.
Numa partida da 38ª. Jornada da II Liga, a equipa comandada por Vitor Oliveira só conseguiu empatar no último minuto do tempo regulamentar e manter, assim, a vantagem de um ponto sobre o Leixões na corrida ao escalão máximo do futebol nacional.
A quatro jornadas do fim do campeonato, o Arouca mantém-se na segunda posição da tabela, com 66 pontos, mais um que o Leixões, e menos 22 que o Belenenses, que já garantiu a subida e o título de campeão.
Com um vento forte a fazer-se sentir durante toda a partida, o Estádio da Tapadinha registou uma assistência recorde, com 1.180 espetadores, a maioria dos quais adeptos do Arouca, que se deslocaram a Lisboa para tentar dar um “empurrão” à equipa de Vitor Oliveira.
“Se não fosse o vento, dava para dormir a sesta”, comentavam alguns adeptos, no final da partida para qualificar um jogo desinteressante e que só revelou alguma emotividade nos 10 minutos finais, com sucessivas oportunidades perdidas de parte a parte.
Os tentos das duas equipas surgiram ao cair do pano de cada uma das partes. Os encarnados chegaram ao golo no último dos dois minutos de compensação dados pelo árbitro Hugo Miguel, de Lisboa, numa jogada em que Deyverson foi servido na área por Miguel Rosa e rematou cruzado para o fundo das redes à guarda de Serginho.
Na segunda parte, Vitor Oliveira lançou Luis Pinto e Clemente para tentar dar a volta ao resultado, mas o golo teimava em não aparecer. Até aos 80 minutos, foi o Benfica B quem esteve mais perto de aumentar a vantagem, tendo mesmo contado com uma oportunidade para “matar” o jogo, num lance em que Miguel Rosa, isolado, rematou à figura de Serginho.
O Arouca “salvou” o jogo no último minuto do tempo regulamentar da partida, com um golo de cabeça de Joeano após um livre a meio do meio campo adversário.
A equipa de Vitor Oliveira esforçou-se, mas revelou pouca imaginação para contrariar a defensiva encarnada, que alinhou sem algumas das pedras habituais, como Alan Kardec, Miguel Victor ou mesmo André Gomes, que fez parte das opções de Jorge Jesus na última partida da Liga Europa contra o Fenerbahçe.
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