Na reunião magna que contou com cerca de 130 sócios foi aprovada a marcação de uma reunião com carácter de urgência com o presidente da Câmara Municipal de Aveiro, com intuito de apelar ao cumprimento dos protocolos e à sobrevivência do clube.
No centro da discórdia está a dívida que a autarquia tem com o clube de Aveiro a propósito da gestão do estádio, agravada pelas múltiplas penhoras que a formação "auri-negra" foi alvo por parte de ex-dirigentes do Beira-Mar.
No final do encontro, Artur Moreira, presidente da mesa da Assembleia-Geral e responsável pela gestão corrente do clube desde a demissão da Comissão Administrativa, foi o porta-voz do desalento: "Sinto frustração e impotência" desabafou.
"O clube está moribundo e não vejo meio de ultrapassar este impasse" disse, sublinhando que "não há capacidade entre os sócios de chegar a soluções face a posições irredutíveis".
Artur Moreira disse "acreditar nas pessoas", mas sente-se cada vez mais "incrédulo" num futuro para o clube aveirense, dizendo "respeitar aquela que for a vontade dos sócios".
Com o acumular de dois meses de salários em atraso, os profissionais do Beira-Mar podem rescindir os vínculos laborais a partir do próximo dia 8 de Novembro, para além do avolumar de múltiplos compromissos que o clube tem em atraso.
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