Após o jogo do Estádio Marcolino de Castro, em Santa Maria da Feira, a equipa de Francisco Chaló passou a somat 21 pontos, tantos quantos o Santa Clara, que venceu em Freamunde por 2-1, embora com uma diferença favorável entre golos marcados e sofridos.

Cedo se percebeu que o relvado encharcado dificultaria a tarefa das duas equipas, mas, apesar das mexidas de Francisco Chaló, provavelmente a contar com esse aspecto, foi a equipa serrana que melhor se adaptou às fracas condições.

Apesar de ter começado a jogar de igual para igual, o Covilhã cometeu uma grande penalidade, cometida por Edgar, aos 10 minutos, que Adilson desperdiçaria, permitindo a defesa a Diego.

Aos 17 minutos, Pimenta ameaçou com um remate de meia distância, que Paulo Lopes desviou para canto, mas sete minutos depois Pizzi aproveitou um erro defensivo do Feirense para ganhar uma posição favorável e abrir o marcador.

O Feirense reagiu, mas o relvado do seu meio campo de ataque estava claramente em pior estado e isso dificultou-lhe a tarefa, perante um adversário mais sereno e claramente melhor nas transições atacantes.

Apesar da estatura que Francisco Chaló quis conferir à sua equipa com as alterações na equipa inicial, foi de canto que os serranos chegaram ao 2-0, com Edgar a responder de cabeça a um cruzamento de Pimenta, decorridos 37 minutos.

Maurício atirou à trave, de cabeça, aos 41 minutos, na melhor oportunidade de golo de que o Feirense dispôs no primeiro tempo, além da grande penalidade desperdiçada.

A primeira meia hora do segundo tempo resume-se exclusivamente à reacção do Feirense que, à falta de condições para jogar bem, mostrou uma raça impressionante na busca do golo e viria a ser premiado por isso.

Aos 58 minutos, numa jogada de insistência, Pastel foi o último a tocar na bola, de cabeça, reduzindo a diferença; seis minutos depois, a defesa do Covilhã não conseguiu sacudir um cruzamento e Igor Souza empurrou para o empate; e aos 71 minutos, Roberto respondeu de cabeça a um cruzamento de Hélder Castro e colocou a equipa em vantagem.

A reacção do Covilhã foi nos mesmos moldes do que fora a do Feirense, mas sem o mesmo sucesso, apesar de Steven Vitória ter enviado uma bola ao poste, aos 94 minutos, acabando a equipa de Santa Maria da Feira premiada pela forma determinada como entrou para a segunda metade.

Jogo no Estádio Marcolino de Castro, em Santa Maria da Feira.

Feirense - Covilhã, 3-2.

Ao intervalo: 0-2.

Marcador:

0-1, Pizzi, 24 minutos.

0-2, Edgar, 37.

1-2, Pastel, 58.

2-2, Igor Souza, 64.

3-2, Roberto, 71.

Equipas:

- Feirense: Paulo Lopes, Luciano, Igor Souza (Leandro Perez, 76), Hélder Castro, Elvis (Marco Cadete, 46), Galhano, Adilson, Pastel, Tales (Pinheiro, 46), Roberto e Maurício.

(Suplentes: Marco Sousa, Joel Neves, Diogo Cunha, Leandro Perez, Pinheiro, Marco Cadete e Renato Queirós).

- Covilhã: Diego, Steven Vitória, Machado, Pimenta, Pizzi, Auri, Edgar, Zezinho, Dani (Bruno Nogueira, 75), Basílio (Dagil, 68) e Paulo Gomes (Milton, 68).

(Suplentes: Igor Araújo, Márcio, Bruno Nogueira, Sufrim, João Mendes, Dagil e Milton).

Árbitro: Vasco Santos (Porto).

Acção disciplinar: cartão amarelo a Elvis (44), Paulo Gomes (45), Dani (63), Roberto (77), Maurício (82).

Assistência: cerca de 1500 espectadores.