As sucessivas derrotas em casa foram provocando descontentamento na massa associativa e a contestação ao técnico já tinha sido evidente no jogo com o Portimonense, mas depois o empate em Fátima ainda deu algum espaço de manobra a Rui Quinta.
“A equipa precisa de reagir e de se tranquilizar, por isso conversei com o presidente e coloquei o lugar à disposição”, afirmou o técnico após a derrota de sábado, salientando ter trabalhado sempre de uma forma “séria e ambiciosa”.
O presidente do Gil Vicente, António Fiúza, sempre defendeu que o projecto da subida à Liga principal era para concretizar em dois anos e que Rui Quinta fazia parte dele, mas, perante o desperdício de 20 pontos em casa, reconheceu que a saída do treinador “era inevitável”.
António Fiúza salientou o grande carácter de Rui Quinta e referiu que agora vão seguir-se alguns dias de reflexão para a escolha do novo técnico.
Entre os sócios domina a opinião de que a escolha deveria recair em Jorge Casquilha, um antigo jogador com uma forte ligação ao clube e que está a realizar bom trabalho no Moreirense, actual líder destacado da Série A da II Divisão.
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