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Aos 15 minutos, a equipa do Sporting de Braga recolheu ao balneário e os ânimos só acalmaram quando alguns agentes da PSP, que vieram de Braga, entraram no estádio.
A direção do Sporting de Braga manifestou hoje o desejo de que «as autoridades apurem os responsáveis» pelos incidentes verificados na visita da equipa B de futebol ao Vitória de Guimarães B, culpabilizando o rival pela violência registada.
«Lamentamos a atitude violenta dos adeptos da Vitória de Guimarães, demonstrada logo após a chegada dos nossos apoiantes, com o arremesso de objetos vários contra os adeptos, relvado e o banco visitante. Comportamento que originou a interrupção da partida, levando o árbitro da partida a dar o mesmo por terminado por falta de condições de segurança», referem os “arsenalistas”.
O árbitro portuense Hugo Pacheco recusou reatar o jogo da 29.ª jornada da II Liga na sequência de cenas de violência entre os adeptos dos clubes: os bracarenses abandonaram o relvado do Estádio D. Afonso Henriques aos 15 minutos, sendo seguidos pouco depois – e definitivamente - pela equipa de arbitragem.
Em comunicado, o clube bracarense é claro: «Lamentamos o grau de violência atingido e, face ao sucedido, o Sporting de Braga espera que as autoridades diligenciem no sentido de apurar os responsáveis por estes atos, assumindo a sua inteira disponibilidade para cooperar, bem como se solidariza com os seus adeptos agredidos».
A direção presidida por António Salvador faz notar que «em tempo devido demonstrou junto do Vitória de Guimarães, Liga de Clubes e PSP a preocupação pela possibilidade de não policiamento do jogo, sugerindo por isso o policiamento e a classificação deste como sendo um jogo de nível 1».
Os bracarenses falam ainda em «preocupação face à colocação e proximidade dos adeptos das duas equipas» e recordam que ficou lavrado em relatório o protesto pelo facto do desafio não merecer nível de segurança de alto risco.
Os confrontos eclodiram quando os apoiantes bracarenses entraram para o topo norte do Estádio D. Afonso Henriques, aos seis minutos: os vimaranenses começaram, de imediato, a atirar cadeiras e tochas, após o rebentamento de um petardo pelos adeptos visitantes.
Apesar da forte rivalidade entre as equipas, a direção vitoriana não requisitou policiamento e a espiral de violência cresceu e a "chuva" de cadeiras entre as bancadas poente e norte intensificou-se.
Com apenas alguns "stewards" a dividir adeptos de Braga e Guimarães, os vitorianos saltaram a barreira e forçaram os rivais a abandonar a bancada.
Aos 15 minutos, a equipa do Sporting de Braga recolheu ao balneário e os ânimos só acalmaram quando alguns agentes da PSP, que vieram de Braga, entraram no estádio.
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