O treinador do Sporting da Covilhã, da II Liga de futebol, continua à espera de reforços para o ataque e sente-se condicionado no modelo de jogo a adoptar, por não ter "poder de fogo na frente".
"Não há poder de fogo na frente, e quando não há poder de fogo na frente, a equipa ressente-se dessa situação", disse Francisco Chaló, que afirma ter um plantel ainda curto para fazer uma equipa competitiva.
Por não ter ainda ao dispor as soluções idealizadas, "devido a questões alheias" ao clube, o técnico tem testado preferencialmente um esquema táctico em 4x4x2, mas avisa que nesta altura não é possível aos adversários preverem como os serranos vão jogar.
"Vamos ser claros: o 4x3x3, nesta altura, não é muito fácil, porque são quatro defesas, três médios e três avançados. E nós não temos três avançados. Isso é uma dificuldade acrescida", admite Francisco Chaló, à espera de avançados até ao fecho do mercado de transferências.
O treinador diz saber o que quer, tal como o clube, e por isso há que "esperar tranquilamente para que as coisas aconteçam".
Por os jogadores terem chegado "a conta-gotas", o processo de aquisição de conhecimento do plantel, tanto individual como coletivo, foi "estrategicamente" diferenciado das temporadas anteriores e a pré-época foi "a possível".
Em sete jogos de preparação, os "leões da serra" venceram três e perderam quatro, embora nunca tenham chegado ao intervalo em desvantagem, quando a equipa alinhou com as primeiras escolhas do treinador.
"Gostaria que a pré-época fosse diferente. Não no trabalho visível, mas no trabalho invisível que fazemos, para no fundo alicerçar alguns processos e, principalmente, trabalhar algumas situações", sublinha Francisco Chaló, que diz sentir "gozo" com o desafio de transformar a equipa, fazendo una analogia com a história da Cinderela.
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