Um golo solitário de Zé Manel valeu, este domingo, ao Trofense uma vitória caseira frente ao Penafiel (1-0) e o regresso à liderança da Liga de Honra em futebol, à passagem da 20.ª jornada.
A equipa da Trofa tinha obrigação de vencer para não se atrasar na corrida pela subida de divisão e aproveitar a perda de pontos da, até aqui líder, Oliveirense (empatou 0-0 em Freamende).
Embora a acusar a pressão, numa primeira parte pobre e sem grandes motivos de interesse, o Trofense começou melhor. A defesa do Penafiel mostrou dificuldades em suster os ímpetos de Nildo, que, após ganhar uma bola na direita com o apoio de Reguila, por pouco não fez o primeiro, aos 11 minutos.
O principal lance de perigo dos visitantes só teve lugar aos 33 minutos, a penalizar um momento de grande desatenção por parte da equipa trofense. Vítor isolou-se frente ao guardião da casa, teve tempo de fazer tudo bem, mas, com Marco já batido, preferiu rematar ao lado.
Até ao intervalo, destaque para as tentativas de João Dias (13) e Vítor (16), que atenuaram o marasmo de um desafio de futebol, que só ganhou motivos de interesse no segundo tempo, muito graças a um Trofense mais determinado.
Nildo, aos 55 minutos, obrigou Márcio Ramos a uma das defesas do jogo, um minuto antes de Reguila falhar uma grande penalidade a castigar falta de Elizio sobre Nildo, que atiraria à barra, aos 58.
Este início de segunda parte cheio de emoção só podia culminar no primeiro e único tento para a equipa orientada por Porfírio Amorim: Zé Manel protagonizou, com um toque de fora da área, pela esquerda, um belo golo, após assistência de João Dias (60 minutos).
Aos 67 minutos, novamente Zé Manel a colocar em apuros a defesa penafidelense: Márcio Ramos teve de defender, já em esforço e por instinto, com a perna. Reguila mostrou, aos 68, que está mesmo em maré de azar, ao desperdiçar uma oportunidade flagrante, atirando ao lado.
O técnico José Garrido apostou na entrada de dois tradicionais titulares, Michel e Cascavel, que imprimiram mais ritmo à frente atacante do Penafiel, mas a bola teimava em não entrar na baliza de Marco. Pedro Coronas mostrou que os forasteiros não estavam dispostos a render-se com facilidade e atirou por cima, aos 74.
Comentários