A seleção angolana de futebol deu a volta a uma desvantagem de 1-3 e qualificou-se pela sétima vez à fase final do Campeonato Africano das Nações (CAN). Depois da derrota em Harare, os “palancas negras” venceram por 2-0 no estádio 11 de Novembro, em Luanda.
Olhando para o passado, é possível visualizar um “filme” idêntico em 2005, mas com "atores" diferentes: a última vez que Angola precisou marcar dois golos numa eliminatória decisiva, foi na dupla campanha de qualificação para o Mundial e CAN de 2006.
Tudo começou em 12 de Outubro em Djamena (Tchad). A seleção nacional angolana procurava um lugar na fase de grupos e defrontou os tchadianos na última eliminatória de acesso a fase de grupos grupos. Fora de casa perdeu por 1-3 sendo que o único golo angolano foi apontado por Bruno Mauro.
Na resposta, já com Oliveira Gonçalves no comando, uma vez que o brasileiro Ismael Kurtz tinha sido demitido, os “palancas negras” venceram por 2-0 no estádio da Cidadela, conhecida catedral do futebol angolano.
Mais uma vez Bruno Mauro foi decisivo. Depois do precioso golo marcado em Djamena, o avançado apontou em Luanda o segundo tento angolano aos 61 minutos, que garantiu a passagem da seleção para fase de grupo. Antes, aos 32, Akwá tinha inaugurado o marcador.
Na qualificação para o CAN2013, a história repetiu-se. Djalma Campos "fez-se" de Bruno Mauro e Manucho Gonçalves, de Akwá. Após derrota em Harare, por 1-3, Angola precisava vencer no mínimo por 2-0 e conquistar o direito de estar na maior montra do futebol africano.
Djalma Campos, que apontou o golo em Harare, voltou a ser crucial. Deu a marcar os dois golos que colocaram Angola pela sétima vez na fase final do CAN. Manucho Gonçalves encarregou-se de marcar os dois golos que ditaram a qualificação. Assim foi escrita a história da qualificação de Angola.
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