Minuto 12 do jogo Camarões - Cabo Verde. O cabo-verdiano Heldon recupera uma bola no meio-campo, sai "disparado" para a baliza de Kameni e é derrubado à entrada da área. O próprio pega na bola, põe na marca e remata, com a bola a entrar no ângulo superior direito da baliza dos Camarões.
«Foi o melhor momento da minha carreira, até porque consegui ajudar o meu país a alcançar o sonho de estar presente no CAN. É algo que jamais vou esquecer», afirmou Heldon, orgulhoso, à imprensa
Foi o primeiro golo do avançado do Marítimo na marcação de um livre direto, um tento que praticamente colocou Cabo Verde no CAN2013. «Na altura não tive noção da importância que tinha tido o golo. Só quando cheguei a casa é que percebi o quanto foi importante o golo que marquei».
Apesar deste golo importante, Heldon não se sente herói e partilha os "louros" com os colegas. «Heróis somos todos, os jogadores, a equipa técnica, os dirigentes da federação e todos os cabo-verdianos. O apuramento é de todos», afirmou.
No Marítimo, a marcação dos livres laterais estão a cargo do avançado cabo-verdiano e do ex-benfiquista David Simão. Mas quem bate os livres diretos é o central João Guilherme, em quem Heldon se inspirou para bater o guarda-redes Kameni dos Camarões.
Pela primeira vez no CAN, o número 10 do Marítimo quer ver Cabo Verde fazer boa figura: «Qualquer jogador africano quer participar na CAN pelo seu país e eu também tinha esse sonho. Agora queremos fazer o melhor possível e passar a fase de grupos».
Cabo Verde eliminou os Camarões no apuramento para a da Taça Africana das Nações, depois de vencer em casa por 2-0 e perder fora por 1-2.
Comentários