“É uma situação que nos preocupa bastante e que lamentamos profundamente ter chegado ao ponto que chegou e, mais uma vez, com interferências claras por parte do poder político naquilo que é a autonomia no movimento associativo”, disse Júlio Vieira em declarações à Agência Lusa.
De acordo com o também presidente da Associação Distrital de Leiria, que teve conhecimento da decisão da direcção da FPF na quinta-feira, ao final do dia, as 22 Associações Distritais vão reunir-se em plenário, “muito provavelmente de sábado a oito dias”, para analisar a “situação nova” criada com o despedimento do seleccionador nacional e o desencadear de um novo ato eleitoral.
“É nossa intenção fazer um plenário das 22 associações para analisar a situação nova e criada com o despedimento de Carlos Queiroz, a eventual marcação de uma assembleia-geral para efeitos eleitorais e também a adaptação ao novo regime jurídico”, explicou Júlio Vieira.
As Associações Distritais de Futebol são as principais opositoras ao novo Estatuto do Regime Jurídico das Federações Desportivas (RJFD), facto que já levou à Federação Portuguesa de Futebol ter visto suspenso o seu Estatuto de Utilidade Pública.
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