Carlos Marta declarou-se hoje um apoiante da criação das equipas B, mas recusa-se a prometer o seu regresso imediato como uma medida caso seja eleito presidente da Federação Portuguesa de Futebol.
O candidato da lista 1 às eleições da FPF, agendadas para 10 de dezembro, alerta para a crise económica como um potencial obstáculo ao sucesso das equipas B.
«Temos de ser prudentes. Acreditamos nos benefícios das Equipas B, nomeadamente para a defesa do jogador português, mas o contexto económico que afeta o país obriga-nos a ser cautelosos e a discutir um modelo eficaz», afirmou o candidato à presidência da FPF, numa sessão de esclarecimento na Associação de Futebol do Porto, que atraiu mais de 200 pessoas.
Carlos Marta reiterou a premência de uma aposta séria no jogador português: «Temos de garantir o alargamento e a qualidade da nossa base de praticantes, temos de canalizar verbas e meios para esse objetivo. Temos de recuperar o trabalho que foi feito há 15/20 anos, ou então no futuro corremos sérios riscos de vir a perder ainda mais jogadores portugueses, mas também de perder competitividade, nos clubes e nas seleções».
Lourenço Pinto, líder da Associação de Futebol do Porto, não poupou elogios à apresentação do programa de Carlos Marta na Invicta. «Este é um programa de excelência de um homem excelente, independente, que pode governar a FPF de dentro para fora e não de fora para dentro, que pode governar sem ceder a interesses», frisou.
O ato eleitoral na FPF está marcado para 10 de dezembro e conta ainda com a candidatura de Fernando Gomes, atual líder da Liga.
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