Fonte próxima de Carlos Queiroz disse à Agência Lusa que o CD recusou que o seleccionador fosse ouvido hoje, num dia em que estão a decorrer audições a testemunhas no processo, que surgiu na sequência de uma entrevista ao Expresso, em que Queiroz acusou o vice-presidente da FPF de ser a “cabeça do polvo”.
Francisco Pinto Balsemão, presidente da Impresa, que detém o Expresso, os jornalistas responsáveis pela entrevista, o jornalista Mário Crespo, os antigos dirigentes da FPF César Carvalheira e Virgílio Costa, os treinador Agostinho Oliveira e António Simões, e Dias Ferreira, amigo pessoal do seleccionador, são as testemunhas hoje ouvidas.
Queiroz também não foi ouvido na elaboração da nota de culpa, sendo que o requerimento para serem juntas ao processo as atas da reunião de Direcção da FPF também foi indeferido.
O seleccionador português está neste momento suspenso por um mês pelo CD da FPF, devido a insultos a membros da Autoridade Antidopagem (ADoP), que puniu Queiroz com seis meses de suspensão.
Devido à suspensão, Carlos Queiroz falhou os dois primeiros encontros da fase de qualificação para o Euro2012, tendo sido substituído por Agostinho Oliveira no empate caseiro com o Chipre (4-4) e na derrota na Noruega (1-0).
A Direcção da FPF está hoje reunida, num encontro que deverá definir o futuro de Queiroz à frente da selecção lusa.
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