Falando à comunicação social no dia em que Portugal vai saber que selecções defrontará na fase de grupos no Mundial de 2010 na África do Sul, Figo escusou-se a nomear as selecções “mais acessíveis” para Portugal, afirmando que todas apresentam os seus riscos.
“Até a África do Sul pode ser forte uma vez que joga em casa e as selecções que jogam em casa são geralmente fortes”, referiu o mais internacional de todos os jogadores portugueses.
Luís Figo e Fernando Hierro, ex-internacional espanhol, que com Figo foi nomeado embaixador da candidatura ibérica, centraram as atenções na cerimónia de apresentação das 10 candidaturas aos Mundiais de 2018/2022.
Hierro manifestou a vontade de partilhar com Luís Figo o mesmo desejo de fazer da candidatura dos dois países ibéricos a vencedora.
Para o ex-internacional espanhol, a escolha do país (ou países) vencedores poderá a vir a ser condicionada por questões políticas, embora acredite que “os aspectos desportivo e organizativo vão imperar”.
Luís Figo disse, põe seu turno, que as infra-estruturas e a qualidade do futebol de Espanha e Portugal farão da candidatura ibérica um sucesso.
Já o presidente da Federação Portuguesa de Futebol, Gilberto Madaíl, usou uma imagem significativa para descrever a candidatura ibérica: “A Espanha é o motor e Portugal é o resto”.
Para Gilberto Madaíl, “um carro tem de ter um volante, assentos e depois tem de ter um motor”.
“Os espanhóis nesse aspecto são o motor e nós somos o resto. Eles são uma força e o próprio presidente (Angel Villar) constitui uma grande mais-valia”, salientou.
Para além de Portugal e Espanha, foram apresentadas à comunicação social outras nove candidaturas. O presidente da FPF considerou a da Inglaterra a principal adversária, não só pela sua força financeira como também pela vasta comunidade que os ingleses possuem.
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