O advogado de Carlos Queiroz, Rui Patrício, afirmou que a decisão do Conselho de Justiça só vem confirmar os argumentos apresentados pela defesa do ex-seleccionador.
"Foi dada razão a alguns pontos da nossa argumentação. Foi
reconhecido que não houve qualquer infracção disciplinar por parte de
Carlos Queiroz nos factos relatados a 16 de Maio e isso deixa
naturalmente a defesa satisfeita", afirmou Rui Patrício, à SIC Notícias.
Segundo o acórdão do CJ, “nos termos do artigo 9.º n.º1 do RD (Regulamento Disciplinar) da FPF o direito de exigir responsabilidade disciplinar prescreve ao fim de um mês no caso de infracções disciplinares leves”
"Esta decisão termina o processo.
Em relação a este processo, em que o Conselho de Disciplina tinha
absolvido numa das infracções e condenando a pena mínima, tudo leva a
crer que esta pena mínima tenha sido revogada", adiantou o advogado.
Sobre a influência que esta decisão pode vir a ter no processo, que levou ao afastamento de Carlos Queiroz do comando técnico da selecção nacional, o advogado acredita que "não deixa de ter alguma
influência na avaliação nos eventuais
pressupostos".
"A revogação
desta decisão e a absolvição do professor não deixa de ter alguma
influência na avaliação nos eventuais
pressupostos que levaram ao
afastamento da selecção."
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