A Federação Portuguesa de Futebol (FPF) considerou hoje que o assalto à sua sede tinha «objetivo claro e muito específico», uma vez que apenas foram furtados os computadores do presidente Fernando Gomes e da sua assistente.
«Os assaltantes dirigiram-se diretamente ao gabinete do presidente da FPF e limitaram-se a levar os computadores do dr. Fernando Gomes e da sua assistente. Não procuraram mais nada nem levaram quaisquer outros objetos de valor muito mais elevado do que os referidos computadores, indiciando que tinham um objetivo claro e muito específico», explicou a FPF, em comunicado.
A FPF agradece a resposta imediata das autoridades e diz confiar no seu empenho para o esclarecimento ao assalto perpetrado durante a madrugada de hoje, na Rua Alexandre Herculano, em Lisboa.
«Fico triste por constatar o nível a que alguém terá descido para me tentar atingir ou intimidar mas estou completamente tranquilo e perfeitamente à vontade porque quem tiver acesso aos meus dados apenas vai encontrar um trabalho sério, rigoroso e transparente», assegurou o presidente da FPF.
No mesmo comunicado, Fernando Gomes garante não se sentir afetado com «estratégias de intimidação».
«Não sei quem terá encomendado este crime mas posso desde já dizer a essas pessoas que as estratégias de intimidação ou tentativas de me desviar do meu objetivo de lutar por um melhor futebol cada vez melhor não surtirão qualquer efeito, mesmo que recorram a métodos criminosos como este», prosseguiu o líder federativo.
Fernando Gomes aconselha os autores do furto a ver «com atenção» e tentem «aprender como é possível fazer projetos e trabalhar bem de forma honesta, honrada e eficaz sem ser preciso recorrer a esquemas como este assalto».
«Que fique bem claro. Continuarei o meu caminho, sem qualquer hesitação, em prol do desenvolvimento do futebol português. Não me vou desviar um milímetro dos objetivos com os quais me apresentei às eleições para a FPF e continuarei a esforçar-me para que tenhamos um futebol cada vez mais competitivo e saudável sob todos os pontos de vista, no qual operações clandestinas como as desta madrugada não voltem a acontecer», concluiu Fernando Gomes.
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