Gilberto Madaíl reagiu às críticas de que foi alvo na Assembleia Geral extraordinária que decorre este sábado na Federação Portuguesa de Futebol, onde foi atacado devido ao sistema de votação electrónica na aprovação dos estatutos e à forma como denunciou a sua vontade de se recandidatar à presidência do organismo.
«Já não é a primeira vez que é feito na FPF, apenas foi eliminado por contenção de custos», frisou Madail a propósito do sistema de votação electrónica, assegurando que a votação, desta forma, também «não será secreta», numa resposta ao ataque feito por Lourenço Pinto, líder da Associação de Futebol do Porto.
Sobre a forma como anunciou a sua recandidatura no cenário de aprovação dos estatutos após a reunião do Conselho de Presidentes da Liga, Madaíl garantiu que não é ainda candidato oficial.
«Não me candidatei na sede da Liga, foi num hotel do Porto. E limitei-me a reafirmar o que tenho dito. Se assumir definitivamente essa posição, não o faria certamente sem consultar os sócios da Federação», concluiu.
A AG extraordinária deste sábado visa a aprovação dos estatutos segundo o novo Regime Jurídico das Federações Desportivas, cuja não adequação resultou num imbróglio jurídico desde 2009 e que levou à suspensão do estatuto de utilidade pública da FPF, bem como a retirada de apoios financeiros.
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