Um potente remate de fora da área, ao melhor estilo de Cristiano Ronaldo, que saiu aos 25 minutos, valeu o primeiro título a Portugal (1-0 à França).
O avançado Éder chegou ao Euro2016 como o ‘patinho feio’ da seleção portuguesa de futebol e acaba a prova como o grande ‘herói’, sendo que só precisou de 54 minutos para o conseguir.
Depois de seis minutos com a Islândia (1-1) e sete com a Áustria (0-0), na fase de grupos, o jogador dos gauleses do Lille entrou na final aos 79 minutos, substituindo Renato Sanches, para selar o título luso aos 109.
Um potente remate de fora da área, ao melhor estilo de Cristiano Ronaldo, que saiu aos 25 minutos, valeu o primeiro título a Portugal (1-0 à França), numa prova em que o coletivo sobrepôs-se quase sempre ao individual.
Nascido na Guiné-Bissau, a 22 de dezembro de 1987, o avançado luso, de 28 anos, foi um dos quatro jogadores que não passou pelo ‘onze’, juntamente com Rafa, que só jogou um minuto, e os guarda-redes Anthony Lopes e Eduardo, os únicos dos 23 eleitos que Fernando Santos não fez alinhar.
O selecionador luso utilizou 19 futebolistas na equipa titular e só um foi totalista, o guarda-redes Rui Patrício, que disputou os 720 minutos disputados por Portugal, obrigado a disputar três prolongamentos.
Além do número 1 da formação das ‘quinas’, apenas mais dois jogadores foram titulares nos sete jogos, os avançados Nani (706 minutos) e Cristiano Ronaldo (625), que chegou como totalista à final, mas teve de a abandonar aos 25 minutos, devido a uma lesão, sofrida logo aos oito.
O médio João Mário (562 minutos), que só falhou uma vez o ‘onze’, e o avançado Ricardo Quaresma (286), titular apenas uma vez, também atuaram nos sete jogos, enquanto o central Pepe (630) foi titular seis vezes, falhando as ‘meias’, por lesão.
Raphael Guerreiro (cinco jogos e 510 minutos) e Cédric e José Fontes (ambos com quatro jogos e 450 minutos) completaram, com Pepe, o quarteto defensivo mais utilizado.
Por seu lado, Vieirinha e Ricardo Carvalho jogaram os três jogos e 270 minutos da fase de grupos, Eliseu atuou 210, em dois encontros, e Bruno Alves os 90 das meias-finais.
Entre os médios, e além de João Mário, os mais utilizados no ‘onze’ foram William Carvalho (cinco vezes, para um total de 516 minutos), Adrien Silva (quatro, 327) e André Gomes (quatro, 294).
Por seu lado, Renato Sanches, que foi eleito o melhor jogador jovem do Euro2016, jogou 407 minutos, em seis jogos, sendo três vezes titular, tal como João Moutinho, que totalizou os mesmos seis encontro e atuou 317 minutos.
Do meio campo, Danilo Pereira foi o que jogou menos tempo, mas, ainda assim, disputou 225 minutos, em cinco encontros, e foi titular duas vezes.
Em matéria de golos, Cristiano Ronaldo e Nani repartem a liderança, ambos com três golos, sendo que os marcaram todos nos mesmos dois jogos: o ‘7’ marcou dois à Islândia e um ao País de Gales e o ‘17’ um a cada, sempre em Lyon.
Os outros golos foram da autoria de Ricardo Quaresma, que selou o apuramento para os quartos de final aos 117 minutos (1-0 à Croácia), Renato Sanches, no embate com a Polónia (5-3 nos penáltis, após 1-1 nos 120 minutos), e Éder, que marcou o mais importante, aos 109 minutos da final, com a França.
Em matéria de assistências, Cristiano Ronaldo liderou, com duas, seguido de André Gomes, João Mário, Ricardo Quaresma, Nani e Raphael Guerreiro, todos com um.
No que respeita à disciplina, o médio William Carvalho foi o único que acumulou três amarelos, o que lhe custou falhar a meia-final com o País de Gales (2-0).
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