A Polícia de Segurança Pública (PSP) disse hoje que foram recolhidos vestígios «muito fortes» que vão ajudar as autoridades a chegar aos autores do assalto à sede da Federação Portuguesa de Futebol (FPF), em Lisboa, ocorrido esta madrugada.
«Confirmamos o furto de dois computadores. No local foram recolhidos indícios muito fortes que vão ajudar a chegar aos responsáveis. A investigação e as diligências vão continuar a cargo da polícia», explicou hoje fonte do Comando Metropolitano de Lisboa à agência Lusa.
Outra fonte policial ligada à investigação adiantou à Lusa que, na sede da FPF, foram encontrados um martelo que terá sido utilizado para partir os vidros, uma mochila e outro material, os quais foram abandonados no local após o assalto.
A mesma fonte acrescentou que o edifício tem câmaras de videovigilância, as quais terão gravado os acontecimentos, e que as imagens vão ser analisadas pelas autoridades.
A Federação Portuguesa de Futebol (FPF) considerou hoje que o assalto à sua sede teve um «objetivo claro e muito específico», uma vez que apenas foram furtados os computadores do presidente Fernando Gomes e da sua assistente.
«Os assaltantes dirigiram-se diretamente ao gabinete do presidente da FPF e limitaram-se a levar os computadores do dr. Fernando Gomes e da sua assistente. Não procuraram mais nada nem levaram quaisquer outros objetos de valor muito mais elevado do que os referidos computadores, indiciando que tinham um objetivo claro e muito específico», explicou a FPF, em comunicado.
A FPF agradece a resposta imediata das autoridades e diz confiar no seu empenho para o esclarecimento ao assalto perpetrado durante a madrugada de hoje, na Rua Alexandre Herculano, em Lisboa.
«Fico triste por constatar o nível a que alguém terá descido para me tentar atingir ou intimidar, mas estou completamente tranquilo e perfeitamente à vontade porque quem tiver acesso aos meus dados apenas vai encontrar um trabalho sério, rigoroso e transparente», assegurou o presidente da FPF.
No mesmo comunicado, Fernando Gomes garante não se sentir afetado com «estratégias de intimidação».
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