“Conseguimos um feito extraordinário depois de termos tido uma qualificação difícil, quando já poucos acreditavam. Agora numa fase final, nenhum grupo será fácil, nenhuma equipa será fácil. Penso que poderemos contornar essas dificuldades se tivermos ao nosso melhor nível. Temos muita qualidade quer em termos individuais, como colectivos. As coisas também têm corrido como o seleccionador queria e penso que estamos num bom caminho”, afirmou o director desportivo do Sporting, à margem de uma visita a uma escola em Lisboa, integrada numa iniciativa da PT, 'Os 3 grandes regressam à escola'.

Sobre o duelo particular com o Brasil. Sá Pinto diz não acreditar que os jogadores da selecção nacional estejam a pensar em vingança, após o 6-2 registado no último jogo entre as duas equipas: “Acho que não estão a pensar em vinganças. Aconteceu esse resultado menos positivo, algo que acontece uma vez na vida entre selecções. Agora, por aquilo que eu conheço dos jogadores, nós vamos querer ganhar e vamos querer fazer um bom jogo. Sabemos que o Brasil tem um lote de jogadores extraordinários e como selecção é muito forte. Nesse sentido, vai ser um adversário difícil de ultrapassar, mas no futebol não há impossíveis”.

Relativamente a esse jogo, o seleccionador brasileiro, Dunga, referiu, após o sorteio, que o encontro com Portugal será um jogo entre o Brasil A e o Brasil B. Sá Pinto responde, à semelhança daquilo que disse Carlos Queiroz: “Eu acho que poderá ser antes um Portugal A contra um Portugal B. Nós descobrimos o Brasil, colonizamos, portanto será mais isso do que um Brasil A contra o Brasil B”.

À margem dessa questão, o director desportivo do Sporting espera que este jogo seja “fundamentalmente uma grande festa e um jogo de grande qualidade entre duas equipas com uma qualidade técnica acima da média”.