Simão Sabrosa renunciou à selecção nacional em carta enviada, esta sexta-feira, à Federação Portuguesa de Futebol (FPF). Marcelo Rebelo de Sousa considerou um acto “muito inteligente” da parte do jogador, sem no entanto deixar de referir que “a selecção fica mais pobre”.
“Foi muito inteligente da parte do Simão. Sabe porquê? Não há nada pior para um artista continuar a cantar mesmo sem voz. O Simão soube sair a tempo e saber sair a tempo é uma virtude”, explicou o professor ao SAPO Desporto, que não vê qualquer ligação com o caso Queiroz. “Terminou o Mundial e agora quer centrar-se nos jogos do seu clube”.
Apesar de tudo, “a selecção fica mais pobre porque mesmo em fim de carreira é um jogador com experiência”. Para Marcelo Rebelo de Sousa apenas a hora do anúncio é “estranha”, dada a proximidade com o primeiro jogo de apuramento para o Euro2012.
Simão Sabrosa fez 158 jogos pela selecção nacional AA, tendo-se estreado com a camisola das quinas aos 19 anos, a 18 de Novembro de 1998, o que lhe garante o quarto lugar do ranking de internacionalizações, só atrás de Figo, Fernando Couto e Rui Costa.
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