No debate entre candidatos à presidência da FPF, Carlos Marta começou por apontar as diferenças entre as duas listas, criticou a postura do atual presidente da Liga de Clubes em relação à formação de jogadores, e acabou a deixar o convite a Fernando Gomes para ser o seu vice-presidente após as eleições.
«O Presidente da Liga e da Comissão de arbitragem querem mudar-se de
armas e bagagens para a Federação. A nossa candidatura é agregadora. O
que nós queremos fazer, e o que faz a diferença para a candidatura de
Fernando Gomes, é um grande plano para a formação. Vamos dotar com os
recursos financeiros necessários. Dessa forma estamos a criar
condições», disse Carlos Marta sobre a diferença entre as listas.
Confiante numa vitória, Carlos Marta acredita que tem condições para vencer as eleições e dá o exemplo do futebol: «Não são os nomes que ganham os jogos e o resultado só se sabe no fim. Será através do voto livre, secreto e democrático».
As eleições da FPF são no próximo dia 10 de dezembro.Carlos Marta não tem dúvidas da vitória e espera contar com Fernando Gomes para o cargo de vice-presidente.
«Não tenho dúvidas de que vou ganhar as eleições e terei muito gosto em contar com Fernando Gomes como vice-presidente», disse.
Selecionador nacional e a continuidade de Paulo Bento
«Em relação à matéria, fomos claros. O selecionador nacional devia ser português e contratado por ciclo. No final de ciclo avalia-se se os objetivos foram cumpridos ou não. Existe um contrato com Paulo Bento. Vamos criar todas as condições para que tenham uma grande prestação no Europeu.
Queremos honrar esse compromisso até 2012. Dessa forma estamos a defender os interesses da Federação. Não conheço em particular essas histórias. Uma das primeiras coisas que vou fazer é falar com Paulo Bento. Só a morte é que não tem solução. Deve haver condições para que os melhores participem.»
Arbitragem
«Apoiaríamos uma lista que saísse do Conselho de Arbitragem. As grelhas de que fala Fernando Gomes dizem respeito à sua própria lista. A nossa lista não participou em negociações. Mantivemos grande independência neste processo. Assim estamos a credibilizar a arbitragem mas também a responsabilizá-la».
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