Aos 85 minutos, num jogada entre dois jogadores que “saltaram” do banco, o reforço de inverno Cassano (ex-Sampdória) isolou Strasser, que, em posição duvidosa, selou o triunfo dos comandantes da Série A.
Com este triunfo, o 12.º na prova, o AC Milan passou a contar 39 pontos, contra 34 da Lázio, que se isolou provisoriamente no segundo posto, apesar do “nulo” no reduto do Génova, com Eduardo na baliza e Miguel Veloso no banco.
A formação da capital pode, no entanto, ser ainda hoje ultrapassada pelo Nápoles (33 pontos), que se desloca ao reduto do campeão europeu e mundial Inter de Milão (23 pontos, em apenas 15 jogos).
Por seu lado, a AS Roma ascendeu ao quarto lugar, ao receber e bater o Catania por 4-2, com “bis” de Marco Borriello (05 e 47 minutos) e do montenegrino Mirko Vucinic (86 e 90), que desbloqueou o empate sobre o final.
O conjunto romano beneficiou também do desaire da Juventus, inesperadamente batida em casa por 4-1 face ao Parma, muito por culpa do brasileiro Felipe Melo, expulso, por vermelho directo, logo aos 17 minutos.
O emprestado Sebastian Giovinco, que “bisou”, aos 41 e 48 minutos, o veterano argentino Hernan Crespo, aos 62, de grande penalidade, e Raffaele Palladino, aos 90+3, apontaram os tentos do Parma, que fugiu aos lugares de perigo.
Por seu lado, Nicola Legrottaglie marcou, aos 60 minutos, o único tento da “Juve”, que ostentava em solitário o estatuto de equipa com menos derrotas (duas) – agora soma as mesmas três do líder AC Milan.
Como os primeiros colocados, a Sampdória também partiu para a ronda com apenas três desaires, mas sofreu o quarto em Palermo, onde o ex-benfiquista Fabrizio Miccoli marcou, aos 37 minutos, o primeiro dos três tentos dos locais (3-0).
Nos outros embates, destaque para a Udinese, que se manteve bem instalada na primeira metade da tabela, ao receber e bater o Chievo por 2-0, com tentos do chileno Alexis Sanchez e de António Di Natale.
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