A câmara de Milão aprovou na madrugada desta terça-feira a venda do Estádio San Siro a AC Milan e Inter. Está assim dado um passo crucial para demolição do mítico recinto e para a construção de um novo palco para os dois emblemas.

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Depois de 11 horas de debate, durante as quais se procedeu a 239 alterações, a resolução sobre a venda do estádio e do terreno circundante, num total de 28 hectares, propriedade da cidade de Milão, foi aprovada, com 24 votos a favor, 20 contra e duas abstenções.

O Milan e o Inter pagarão 197 milhões de euros pelo atual estádio e pelos parques de estacionamento adjacentes, onde planeiam construir um novo estádio, o qual continuará a ser partilhado pelos dois clubes.

O novo San Siro, terá capacidade para 71.500 pessoas e deverá estar concluído em 2031, custando um total de 1,2 mil milhões de euros. O atual estádio, um dos mais emblemáticos do futebol mundial, é atualmente o maior de Itália, com capacidade para 75 mil pessoas mas, inaugurado em 1926, já não satisfaz as necessidades dos adeptos e dos clubes, apesar das várias renovações de que foi alvo.

O Estádio Giuseppe Meazza, conhecido como San Siro, será em grande parte demolido quando a construção do novo estádio estiver quase concluída. Os vestígios do estádio, com uma das bancadas classificada como património histórico, serão integrados num projeto imobiliário para escritórios e instalações desportivas.