A liga italiana de futebol confirmou hoje que a competição, interrompida em 09 de março face à pandemia de covid-19, será retomada no fim de semana de 20 e 21 de junho, com os encontros em atraso.
Na quinta-feira, o ministro do Desporto, Vincenzo Spadafora, tinha adiantado a data e, hoje, foi o organismo a confirmar e a “receber com agrado a autorização”.
"Os clubes receberam com agrado a autorização concedida ontem [quinta-feira] pelo ministro Spadafora para retomar a Série A e votaram por unanimidade na organização dos quatro jogos em atraso, referentes à 25.ª jornada, durante o fim de semana de 20 e 21 de junho ", escreveu a Serie A, em comunicado.
Os quatro jogos em questão são o Atalanta -Sassuolo, Verona-Cagliari, Inter de Milão-Sampdoria e Torino-Parma.
A entidade acrescenta ainda que a partir do dia 22 de junho serão agendadas as partidas da 27.ª jornada e mostrou-se esperançosa na realização da Taça de Itália na semana antes, ou seja, no fim de semana de 13 e 14 de junho.
Na Taça de Itália já se tinha disputado a primeira mão das meias-finais, com vitória do Nápoles em casa frente ao Inter de Milão (1-1) e um empate a um golo entre AC Milan e Juventus.
A Serie A é liderada pela Juventus, de Cristiano Ronaldo, com 63 pontos, mais um do que a Lazio, quando faltam disputar 12 jornadas e 124 jogos.
Em Portugal, a I Liga também já tem data marcada para o regresso à ação, em 03 de junho, com os jogos Portimonense-Gil Vicente e Famalicão-FC Porto, da 25.ª ronda. A prova vai prolongar-se até 16 de julho, data da 34.ª e última jornada.
Os campeonatos de futebol de França, Escócia, Bélgica e dos Países Baixos foram cancelados, enquanto outros países preparam o regresso à competição, com fortes restrições, como sucede em Inglaterra, Itália, Espanha e Portugal, que tem o reinício da I Liga previsto para 03 de junho. A Liga alemã foi retomada em 16 de maio.
A nível global, segundo um balanço da agência de notícias AFP, a pandemia de covid-19 já provocou mais de 360 mil mortos e infetou mais de 5,8 milhões de pessoas em 196 países e territórios. Mais de 2,3 milhões de doentes foram considerados curados.
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