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A final faz-se a duas mãos, com a equipa benfiquista a jogar primeiro em Espanha.
O campeão europeu Benfica procura a partir de sábado ganhar vantagem para conquistar a sua segunda supertaça europeia de hóquei em patins, numa competição a duas mãos em que começa por defrontar fora o Vendrell.
Os “encarnados” ostentam o título europeu, o primeiro da sua história, depois de terem vencido na final o FC Porto (6-5 com golo de ouro no prolongamento), e procuram frente ao vencedor da Taça CERS trazer novo troféu para a Luz.
«Sentimos que somos capazes de atingir este objetivo de conquistar a supertaça europeia. Um bom resultado fora seria vencer, acreditamos que seria o melhor resultado e é para isso que nós vamos e não para perder por poucos ou para empatar», sublinhou à agência Lusa o hoquista Valter Neves.
A final faz-se a duas mãos, com a equipa benfiquista a jogar primeiro em Espanha, no sábado, em jogo agendado para as 20:00 locais (19:00 em Lisboa), e depois a 02 de novembro no Pavilhão da Luz, às 20:00.
O Vendrell, que conquistou a sua primeira taça nas competições europeias de clubes – batendo os também espanhóis do Vic (3-2, com golo de ouro) -, é encarado pelo capitão benfiquista como uma equipa “organizada” e “competitiva”.
«É bastante organizada, tipicamente com o jogo espanhol, muito pautado, taticamente bastante rigorosos e também com algumas individualidades, portanto, esperamos um jogo bastante competitivo, aliás dois jogos», referiu o jogador.
Valter Neves defende que o Benfica não pode cair no erro de pensar que o jogo se decidirá em Espanha e, por isso, espera contar com o apoio do público na segunda mão, já em Lisboa, independentemente do resultado do primeiro jogo.
Os “encarnados” chegam a esta decisão pela segunda vez na sua história e depois de em 2011 terem conquistado o troféu, mas sem a necessidade de jogarem.
Na ocasião, a equipa do Liceo da Corunha teve falta de comparência, resultando na vitória do clube da Luz por 10-0.
Os “encarnados” têm como meta voltar a vencer o troféu, num ano com algumas mudanças, nomeadamente a saída do técnico Luís Sénica e a entrada de Pedro Nunes, e as saídas dos hoquistas Luís Viana, Cacau e Ricardo Silva.
O ex-internacional da baliza espanhola Guillem Trabal é um dos reforços, bem como Miguel Rocha, ex-jogador da Oliveirense.
«Uma coisa positiva é o facto de se manterem jogadores da linha condutora do grupo, o que faz com que o processo de adaptação se torne mais rápido», disse ainda o capitão benfiquista.
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