Num relvado difícil para grandes primores técnicos, Académica e FC Porto apostaram no jogo directo para chegar ao golo.
Teoricamente favorito, apesar de jogar com uma equipa sem os habituais titulares, o FC entrou adormecido no encontro de Coimbra e foi sempre a Académica a pautar o ritmo, com Tiero em bom plano e a pôr Nuno à prova com remates de fora da área.
O FC Porto mostrou-se preso de movimentos e só depois dos primeiros trinta minutos se viram as primeiras jogadas azuis e brancas, na sequência de boas arrancadas de Mariano.
Com Nuno em destaque perante as investidas dos estudantes, o final da primeira parte chegou com uma Académica mais próxima do golo e um FC Porto estranhamente apático, em que o primeiro remate chegou por intermédio de Prediger… aos 43 minutos.
A segunda parte trouxe mais do mesmo, com os jogadores do Porto expectantes e sempre a reboque daquilo que a Académica conseguia fazer.
Jesualdo percebeu que o jogo não mudaria e decidiu ele mexer no jogo, fazendo entrar Orlando Sá para fazer companhia ao até aí solitário Farías.
E, de facto, a equipa pareceu reagir, libertando-se e com mais espaços. No entanto, isso não impediu a Académica de dispor a melhor oportunidade durante todo o jogo: Sougou ultrapassou os centrais e já só com Nuno pela frente viu o guarda-redes português negar-lhe o primeiro golo do jogo.
O FC Porto respondeu por intermédio de Guarín, que num remate forte testou os reflexos de Rui Nereu, e Sérgio Oliveira falhou o golo também depois de uma boa arrancada do colombiano.
O jogo caminhou para o fim sem que as duas equipas arriscassem muito e optando por conservar o empate.
Feitas as contas, o empate acaba por ser um mal menor para estudantes e dragões, que continuam a dividir a liderança do grupo, agora com 4 pontos.
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