“Não vai haver rodagem nenhuma, vão alinhar jogadores que já estão identificados com a equipa e assumir este jogo como muito importante, numa competição em que queremos chegar longe”, alertou Domingos Paciência, na antevisão da partida.
Do adversário, quinto classificado da Liga de Honra, com nove pontos, o técnico considera-o “uma boa equipa”: “Prova disso é que ganharam 2-0 ao Vitória de Setúbal, para a Taça da Liga”, lembrou.
Por isso, realçou, importa que a equipa continue “humilde” e que os jogadores encarem o jogo “com muita seriedade e a jogar nos limites”, porque vão ter pela frente uma equipa “aguerrida, a jogar em casa com uma equipa da Liga principal e que vai procurar uma surpresa”.
“Compete-nos manter a nossa identidade, sermos rigorosos e concentrados a 100 por cento e encarar este como se fosse um jogo da Liga”, reforçou.
Apesar de ter frisado que não vai proceder a grandes alterações no “onze” habitual, Domingos Paciência revelou uma delas: será Kieszek a ocupar a baliza em detrimento do titular da selecção nacional, Eduardo.
“O Pavel (Kieszek) merece a minha confiança. Neste momento tenho o melhor guarda-redes português, por alguma razão é o titular da selecção, mas também tenho um dos melhores guarda-redes estrangeiros em Portugal”, explicou.
O treinador “arsenalista” abordou ainda a qualificação de Portugal para o “play-off”, tendo em vista o apuramento para o Mundial2010, na África do Sul, e corroborou a opinião de Eduardo, ou seja, que “a Bósnia-Herzegovina talvez seja a selecção mais fraca”, tendo lembrado o seu último resultado (derrota caseira por 5-2 com a Espanha).
Para o antigo internacional, os dois derradeiros jogos de Portugal (3-0 à Hungria e 4-0 a Malta) foram importantes para “ganhar confiança e motivação”, porque é “imprescindível” Portugal marcar presença no Mundial2010 pela “imagem que cimentou nos últimos anos”.
Sobre a prestação de Liedson, admitiu que o avançado do Sporting “pode e tem sido útil, mas é só um. Tem que se arranjar alternativas para quando ele não existir. Nesse aspecto, Portugal está algo desequilibrado”, concluiu.
Comentários