O FC Porto joga no próximo Domingo, em Oeiras, a final da Taça de Portugal frente ao Desportivo de Chaves. De acordo com a edição de hoje de O Jogo, o FC Porto está preocupado com a segurança da equipa e dos adeptos na final da Taça de Portugal, devido a telefonemas anónimos que têm chegado ao Dragão com ameaças.
A comitiva do FC Porto desloca-se para Lisboa no próximo sábado, e a promessa de uma recepção hostil e violenta, não só à comitiva oficial do FC Porto, mas como, aos adeptos azuis e brancos, vai obrigar a um reforço policial em todo o trajecto.
As zonas de maior risco para incidentes de violência, e que preocupam as autoridades de segurança, são os viadutos na A1, sobretudo os que se situam nos arredores de Lisboa. De resto a comitiva do FC Porto vai pernoitar em Lisboa de sábado para domingo no Hotel Altis regressando para a cidade do Porto após a final no Jamor. De acordo com O Jogo, o FC Porto vai pedir também reforço de segurança nos arredores do Hotel Altis assim como no trajecto entre a unidade hoteleira e o Estádio em Oeiras.
O clube também está preocupado com a segurança dos adeptos, e dos grupos organizados de apoio, e pondera solicitar um acompanhamento especial das claques e uma presença mais notada das autoridades nos parques de estacionamento.
O FC Porto pretende evitar incidentes como os que se verificaram esta época, como por exemplo no jogo da Taça da Liga frente ao Estoril, em que o autocarro do FC Porto e o carro do seu presidente, Pinto da Costa, foram apedrejados à chegada ao Estoril, ou na final da prova, em que ocorreram confrontos violentos entre as claques do FC Porto e SL Benfica. A tentativa de agressão a Pinto da Costa no clássico da Luz, junto ao Hotel onde a equipa estagiava, é também outro tipo de episódio que os dragões pretendem evitar.
A violência no futebol tem marcado esta época desportiva, e tem sido alimentada principalmente pelas claques dos clubes que estão sempre à procura de retaliação por incidentes passados. Os recentes incidentes no Estádio do Dragão e na Avenida dos Aliados podem servir de desculpa para originar mais violência, daí a solicitação de um reforço policial.
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