Declarações após o jogo FC Porto-Moreirense (4-3), dos oitavos de final da Taça de Portugal em futebol, disputado hoje no Estádio do Dragão, no Porto:
Jogo: "É verdade que fizemos três golos, mas, muito sinceramente, não gostei do desempenho da nossa equipa, em termos ofensivos. Fizemos três golos, é verdade, mas, tivemos pouca bola, poucas oportunidades de golo, jogámos muito longe do último terço no meio-campo do FC Porto e, defensivamente, não estivemos, realmente, à altura. Com todo o respeito por aquilo que aconteceu durante o jogo, fazer três golos aqui não é fácil. Há muito mérito naquilo que os jogadores fizeram, mas, são quatro golos extremamente consentidos. O FC Porto, obviamente, tem mérito, podia ter feito outros golos na primeira parte, de bola parada. É uma equipa muito forte, nos esquemas tácticos. Mas, os outros golos que sofremos foram muito permitidos. Podíamos e devíamos ter feito muito mais".
FC Porto: "Foi um jogo muito esquisito, quase não consigo avaliar, a quente, o que aconteceu. Foi confuso, em muitos momentos não reconheci a minha equipa. Isto é bom frisar bem a diferença entre o comportamento, a atitude dos meus jogadores, que foi muito boa, deram o máximo; agora, costumo dizer que aquilo que se treina reflete-se, muitas vezes, no jogo. Refletiu-se a organização defensiva do FC Porto, tudo o que preparámos, mas, não fomos capazes de suster o poderio ofensivo do FC Porto, muito por mérito do que fez, e também por demérito das nossas abordagens. Defendo que devemos jogar mais, temos qualidade para isso, não devemos permitir tantas situações de golo. Se assim fosse, podíamos estar a falar numa situação diferente. Até podia o FC Porto ganhar 7-3, não importa. A sensação com que fico é que, em termos de estratégia, qualidade, desempenho, estivemos muito aquém do que podemos fazer; em termos de atitude, os jogadores fizeram tudo o que estava ao alcance deles"
Eliminação: "Agora, há que virar baterias. Ficámos pelo caminho, não há volta a dar".
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