O Benfica desloca-se esta terça-feira (21h15) ao reduto do Estrela da Amadora, em encontro dos oitavos de final da Taça da Portugal. Na antevisão à partida, Jorge Jesus falou sobre a importância da prova-rainha, mas admitiu fazer mudanças no onze, já a pensar no clássico de sexta-feira contra o FC Porto.
Jogo como o Estrela: "Todas as equipas ambicionam chegar à final, mesmo que não sejam favoritas. É bom relembrar que o Estrela já ganhou uma Taça e eliminou o Farense [esta época]. As equipas pequenas jogam diante dos grandes com o objetivo de surpreender. E isso é um sinal para nós, sendo que para mim não é só um sinal, até porque vejo esta equipa várias vezes, quando dá no Canal 11. Agora o Benfica tem todos os argumentos para seguir em frente e ainda por cima numa competição que me diz muito."
Evolução na carreira do Estrela da Amadora até ao Benfica: "Não imagina e não sonhava. Nós quando começamos a treinar temos de acreditar no nosso trabalho. Direi que conquistei coisas que pensava não serem possíveis, mas também que ainda não conquistei coisas que pensava conquistar".
Possível regresso de Enzo Pérez ao Benfica: "Gabriel, Weigl e Samaris são os jogadores que contam para mim e são jogadores do Benfica. Os outros nomes que se falam não me interessam."
Gonçalo Ramos: "O Gonçalo Ramos recuperou há dois dias da COVID-19 e esteve 11 dias sem treinar, portanto, como é normal, a sua forma física não é a melhor. Está nos convocados e deve jogar."
Jogo com o FC Porto condiciona esta partida? "Os jogos de dois em dois dias ou três em três condicionam sempre. Mas isso não quer dizer que as escolhas sejam privilegiadas em relação ao adversário. Claro que se pensa nos adversários mais fortes, mas as duas competições são as mais fortes na nossa calendarização. Este jogo de amanhã começa um ciclo de muitos jogos e vamos mexer em relação ao Tondela em alguns jogadores."
Concentração pela proximidade do jogo com o FC Porto: "Não, não é isso que dificulta a concentração nos jogadores. O que perturba é a COVID-19. As equipas que têm muitos jogadores com este problema não se juntam, não podem. Um equipa-se num quarto, outro no outro... Não é a mesma coisa estarmos todos os dias juntos. O jogo com o FC Porto? Isso não. Quando são esses jogos o treinador nem se preocupa muito a falar disso porque eles estão focados. Mas este fenómeno da COVID-19 é diferente. O facto de não podermos treinar todos juntos atrapalha o foco. Estamos a aprender a lidar com isso, ninguém estava habituado a isto. Para mim também tem sido uma novidade."
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