Rui Costa não encara a Taça de Portugal como um "prémio de consolação" para o Benfica, depois de ter falhado a conquista do campeonato e da Liga Europa.
«Não jogaríamos esta final da Taça de forma diferente se tivéssemos ganho o campeonato e a Liga Europa. Será jogada com o mesmo espírito. Todas as provas em que o Benfica entra é para conquistar. É o nosso objetivo, respeitando o adversário», explicou o administrador do Benfica, na conferência de imprensa de apresentação da final da prova, na sede da Federação Portuguesa de Futebol.
Questionado sobre um eventual 'fantasma' derivado de uma derrota na última presença na final da Taça, em 2005, o dirigente encarnado refuta esse cenário. «Os fantasmas são mais vezes criado fora do campo do que nos jogadores. Da última final que o Benfica disputou só está o Luisão e para o plantel será uma novidade. Tive o prazer de estar aqui enquanto jogador. Numa final não há favoritos, há duas equipas dispostas a lutar por um troféu. Chegámos ao dia de poder conquistar e temos de usar as nossas potencialidades para levar de vencida uma equipa difícil como o Vitória. É dentro de campo que se tem de mostrar o favoritismo», adiantou.
«Fizemos um ano onde lutámos por tudo até ao fim, à exceção da Taça da Liga. Não está em causa ganhar uma Taça de Portugal para salvar uma época, mas sim ganhar uma Taça de Portugal, ponto», sentenciou, deixando ainda um agradecimento aos adeptos e uma promessa de ambição: «A reação do público à equipa foi uma reação positiva face à temporada. Mas isso não nos contenta. Não nos contentamos em lutar, queremos conquistar troféus. A Taça vai jogar-se para ganhar», concluiu.
A final da Taça de Portugal, entre o Benfica e o Vitória de Guimarães, está agendada para este domingo, às 17h15, no Estádio Nacional.
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